Transp. e Prestação de Contas
O Cfess publicou na última semana uma nota de repúdio à Faculdade de Minas (Faminas). A instituição cerceou a divulgação de imagem de beijo lésbico e demitiu a coordenadora do curso.
A Faminas impediu a divulgação do cartaz da 7ª Semana Acadêmica de Serviço Social, que trazia a imagem de um casal homossexual se beijando, e demitiu a coordenadora do Curso de Serviço Social, assistente social Viviane Souza Pereira, que organizou o evento e defendeu a manutenção da imagem, em consonância ao Código de Ética Profissional do(a) Assistente Social. O evento, que deveria acontecer entre os dias 17 e 19 de maio, foi cancelado.
O Cfess considerou a atitude da Faminas absurda em vários sentidos. A ação fere o Código de Ética do (a) Assistente Social, desrespeita a autonomia profissional da assistente social demitida e demonstra preconceito e autoritarismo da instituição.
O conjunto Cfess-Cress tem acompanhado as demandas de sujeitos coletivos como o movimento LGBT, e apoiado ações que contribuam para superação de preconceitos e violações de direitos. A campanha pela liberdade de orientação e expressão sexual, lançada em 2006, juntamente com a resolução 489/2006 afirmam esse posicionamento. O Cfess é contrário às decisões fundamentadas na lógica opressora e fundamentalista da referida Faculdade.
Acesse a manifestação de repúdio feita pelo Cfess na íntegra.
Leia a Resolução CFESS 489/2006, que estabelece normas vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas, por orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo, no exercício profissional do assistente social
Confira o CFESS Manifesta elaborado para Conferência Nacional LGBT e relembre a campanha pela livre orientação e expressão sexual “O amor fala todas as línguas – Assistentes sociais na luta contra o preconceito.”
Leia também o Manifesto em homenagem ao Dia da Visibilidade Lésbica
Conheça o Manual de Comunicação LGBT, adotado pelo CFESS
Participe da campanha pela aprovação do PLC 122/2006, articulada pelo site www.naohomofobia.com.br . Você pode contribuir telefonando para o Alô Senado (0800 61 22 11) e pedindo pela aprovação do projeto aos/as senadores/as.
Veja a repercussão do caso na mídia e comente as matérias!
Na TV Globo Minas
No Portal Uai (jornal Estado de Minas)