Completamos 50 anos do Golpe Militar no Brasil. A data registra o início de um Estado repressivo, torturador e opressor, que se instalou no Brasil entre 1964 e 1985. Durante os anos de repressão, vários sujeitos, numa histórica trajetória de lutas sociais, sofreram tortura e morreram em defesa da liberdade, da justiça social e da revolução.
Resgatar essa história é necessário.
É nesse contexto que o conjunto CFESS/CRESS convida assistentes sociais que sofreram violações de direitos durante a Ditadura a contribuírem com o projeto ‘Serviço social, memórias e resistências contra a Ditadura Militar’, que vai retirar do anonimato e coletar depoimentos de profissionais do serviço social.
Como participar
Se você é assistente social, vivenciou o período da Ditadura Militar (1964-1985) e sofreu violações de direitos em decorrência do momento político do país, veja como participar:
Passo 1
Clique aqui e faça o download do formulário de depoimento e denúncia do projeto “Serviço Social, memórias e resistências contra a Ditadura Militar”
Passo 2
Preencha-o respondendo, em até 6 laudas (15 mil caracteres), as seguintes questões:
1. Nome completo:
2. Universidade em que estudou:
3. Que tipo(s) de violência(s) sofreu?
4. Como aconteceu? Onde? Quando? (descreva o fato)
5. À época, participava de algum movimento ou partido de resistência? Qual?
6. Chegou a ser preso(a), exilado(a), demitido(a) ou perseguido(a)?
7. Se sim, sob qual alegação?
8. Cumpriu pena? Onde?
9. Você denunciou os fatos e violações ocorridas? Para quem?
10. Buscou a Justiça para ser reparado(a)?
11. Recebe alguma reparação do Estado? Espera receber?
12. Como as violações rebateram em seu cotidiano profissional?
13. Deixe uma mensagem para estudantes de serviço social e assistentes sociais que não vivenciaram o período da Ditadura, abordando a importância de se resgatar a memória da luta contra o Regime Militar.
Passo 3
Salve o arquivo e envie para o e-mail [email protected]
Passo 4
Se tiver interesse, envie também fotos e outros documentos que registrem o momento histórico que vivenciou.
* Com informações do CFESS
Confira também a notícia do CRESS/PR sobre o Golpe de 64, clique aqui.