No dia 12 de setembro, o Comitê Paranaense de Assistentes Sociais na Luta Antirracista promoveu um debate inspirador, que contou com as contribuições valiosas de Latoya Costa, Conselheira da Gestão do CRESS-SC e Coordenadora do Comitê de Assistentes Sociais no Combate ao Racismo de Santa Catarina, e Flávia, Assessora Técnica do CRESS-SC.
Partimos da importância do debate interno sobre o planejamento estratégico e da articulação com os movimentos sociais. Estendemos essas reflexões para as Câmaras Temáticas e Comissões do CRESS, fortalecendo nosso compromisso com a luta antirracista.
O diálogo regional se destaca na construção de pautas estratégicas de formação e debate contínuo. Enfrentamos o desafio de ampliar a discussão não apenas para assistentes sociais pretos e pretas, mas principalmente para pessoas brancas, incentivando o reconhecimento dos privilégios e sua responsabilidade no combate ao racismo.
Destacamos o livro “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento, que nos convida a refletir sobre o lugar de privilégio das pessoas brancas no combate ao racismo. Assim, convocamos a todas e todos para este reconhecimento e construção coletiva de ações no combate ao racismo.
O Comitê de Assistentes Sociais no Combate ao Racismo de Santa Catarina compartilhou suas ações, incluindo o planejamento estratégico, um espaço no site do CRESS para temas Étnico-Raciais, TAGs para conteúdo antirracista, identificação das questões de raça/cor relacionadas às condições de trabalho e espaços ocupados, e articulação com movimentos sociais.
Refletimos juntas/os sobre a urgência do combate ao racismo, reconhecendo que todas as pessoas, independentemente da cor da pele, têm um papel fundamental nessa luta. O racismo é estrutural e precisa ser enfrentado por todas/os nós.
Destacamos ainda desafios, como a aprovação da Portaria, a instrumentalização técnica do Comitê e a realização do Seminário Paranaense de Assistentes Sociais na Luta Antirracista, abordando temas essenciais como trabalho e formação profissional, violências e preconceitos e a necessidade do debate étnico-racial para a sociedade como um todo.