CFESS, ABEPSS, ENESSO e CRESS/PR lançaram hoje (6) nota pública sobre o massacre de trabalhadores/as na ALEP, ocorrido no último dia 29. A manifestação das entidades representativas do Serviço Social traz o posicionamento de repúdio diante do quadro de violência comandado pelo governador Beto Richa e o pelo Secretário de Segurança Pública Fernando Francischini.
“Milhares de servidores e servidoras, incluindo-se assistentes sociais, professores e professoras – do nível superior ao básico, do sistema de ensino paranaense – foram covardemente agredidos/as, feridos/as, perseguidos/as em praça pública por aparato policial do governo do estado do Paraná. A imprensa noticiou que foram mais de 200 feridos/as, alguns em estado grave. Toda esta truculência sobre a classe trabalhadora se deu, porque esta lutava por seus direitos, enquanto a Assembleia Legislativa do Estado aprovava, sem dar importância aos acontecimentos do lado de fora, significativas alterações na previdência dos servidores e servidoras”, explica a nota publicada.
“Há algumas décadas, a política social, especialmente saúde e educação brasileira em todos os seus níveis, vem sendo golpeada pelos interesses daqueles que, preocupados com a concentração da riqueza e a manutenção da exploração, identificam nestes setores uma mercadoria lucrativa e insuspeita. Como apoio do Estado, a educação e a saúde, assim como outros bens que deveriam ser públicos, como a moradia, a terra, o acesso à informação, dentre outros, tornam-se objeto da mercantilização e da privatização. A política social, em seu âmbito a educação, de um modo geral, subordina-se às orientações do mercado, bem como seus trabalhadores e trabalhadoras”, afirma outro trecho da nota.