Posicionamento do CRESS/PR frente ao despejo do Pinheirinho (SP)

Nós assistentes sociais do Paraná dizemos sim ao Direito à Cidade e à Moradia Digna para as famílias do Pinheirinho e  toda classe trabalhadora brasileira


No dia 23 de janeiro de 2012, o Brasil assistiu a brutalidade e as ações violentas nas quais 1.700 famílias moradoras da ocupação do Pinheirinho, na cidade de São José dos Campos,  foram vítimas.  A ação de despejo compulsório daquelas famílias resultou em um massacre: de um lado famílias trabalhadoras com suas crianças e  idosos,  do outro o Estado, representado por pela força policial.

Diante das graves violações de direitos humanos sofridas pela população que habitava naquela área de ocupação há mais de 8 anos, o Conselho Regional de Serviço Social do Paraná – “Gestão Conquista, Consolidação e Resistência”,  representado pela Câmara Temática do Direito à Cidade, vem a público expressar apoio às famílias do Pinheirinho e repudiar a intervenção cruel e violenta do poder executivo e judiciário do município de São José dos Campos.

Defender o direito a uma cidade que respeita o direito à moradia digna, à saúde e à educação gratuita e de qualidade, à mobilidade urbana, ao trabalho, ao lazer e tantos outros direitos assegurados na Constituição Federal Brasileira, faz parte das lutas do Conjunto CFESS CRESS.

No sentido de orientar os/as  profissionais do serviço social, recomenda-se a leitura da Carta Aberta aos/às Assistentes Sociais, elaborada pelo CRESS-SP, quanto à forma de enfrentar as situações de remoções compulsórias de famílias, baseando-se, para tal, nos princípios do Código de Ética Profissional e nos “Princípios Básicos e Orientações para casos de ameaça de despejos“, elaborado pela Relatoria Especial para Moradia Adequada da Organização das Nações Unidas (ONU).

Frente ao exposto, reafirmamos nosso comprometimento com as lutas coletivas que defendem os interesses da classe trabalhadora e aproveitamos para ressaltar nosso repúdio a qualquer ação que prioriza os interesses da propriedade privada, deixando em segundo plano os interesses e necessidades do povo. E aproveitamos a oportunidade,  para endossar os diversos posicionamentos contrários ao massacre do Pinheirinho que chocou o Brasil.

Veja mais: Folheto Querem nos despejar. E agora?

No dia 23 de janeiro de 2012, o Brasil assistiu a brutalidade e as ações violentas a qual, 1.700 famílias moradora da ocupação Pinheirinho, na cidade de São José dos Campos,  foram vitimas.  A ação de despejo compulsório daquelas famílias resultou em um massacre, de um lado famílias trabalhadoras com suas crianças e  idosos,  do outro o Estado, representado por pela força policial.
Diante das graves violações de direitos humanos sofridas pela população que habitava naquela área de ocupação há mais de 8 anos, é que o Conselho Regional de Serviço Social do Paraná – “Gestão Conquista, Consolidação e Resistência”,  representado pela Câmara Temática do Direito a Cidade, vem a público expressar apoio às famílias do Pinheirinho e repudiar a intervenção cruel e violenta do poder executivo e judiciário do município de São José dos Campos.
Defender o direito a uma cidade que respeita o direito a moradia digna, a saúde e educação gratuita e de qualidade, a mobilidade urbana, ao trabalho, ao lazer e tantos outros direitos assegurados na Constituição Federal Brasileira, faz parte das lutas do Conjunto CFESS CRESS.
No sentido de orientar os/as  profissionais do serviço social, recomenda-se a leitura da Carta Aberta aos/às Assistentes Sociais, elaborada pelo CRESS-SP, quanto à forma de enfrentar as situações de remoções compulsórias de famílias, baseando-se, para tal, nos princípios do Código de Ética Profissional e nos “Princípios Básicos e Orientações para casos de ameaça de despejos”, elaborado pela Relatoria Especial para Moradia Adequada da Organização das Nações Unidas (ONU).
Frente ao exposto, reafirmamos nosso comprometimento com as lutas coletivas que defendem os interesses da classe trabalhadora e aproveitamos para ressaltar nosso repudio a qualquer ação que prioriza os interesses da propriedade privada, deixando em segundo plano os interesses e necessidades do povo. E aproveitamos a oportunidade,  para endossar os diversos posicionamentos contrários ao massacre do Pinheirinho que chocou o Brasil.