Representantes do CRESS-PR são eleitas para o Conselho de Direitos Humanos de Curitiba

 

Neste mês, duas representantes do CRESS-PR foram eleitas para integrar o novo Conselho de Direitos Humanos de Curitiba para o biênio 2025-2026. A posse está marcada para 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

 

 

Além das representantes do CRESS-PR, também foram eleitas e eleitos membros de diversas entidades, entre elas a Ação Social Irmandade Sem Fronteiras, Aliança Nacional LGBTI, Cáritas – Arquidiocese de Curitiba, Conselho da Comunidade da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba – Órgão da Execução Penal, Conselho Regional de Psicologia, Grupo Dignidade, Liga Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR) e Universidade Livre para a Eficiência Humana (Unilehu).

 

As representantes do CRESS-PR, Wanderli Machado e Kassia Cordeiro, assumem a missão com grandes expectativas. Para Kassia Cordeiro, as principais diretrizes do Conselho envolvem a promoção e proteção dos direitos fundamentais de todos os indivíduos, especialmente dos grupos vulneráveis, como mulheres, crianças, pessoas com deficiência, povos indígenas, migrantes, LGBTI+ e minorias. “O Serviço Social tem um papel fundamental na promoção dos direitos humanos, atuando diretamente com populações vulneráveis e marginalizadas”, afirma Kassia.

 

As diretrizes prioritárias incluem:

  • Promoção da igualdade e não discriminação: combater todas as formas de discriminação racial, de gênero, religiosa, sexual, entre outras.
  • Garantia de acesso à justiça: assegurar que todos tenham acesso a um sistema de justiça acessível, equitativo e imparcial.
  • Proteção contra violações dos direitos humanos: combater abusos como tortura, desaparecimentos forçados, violência policial e repressão política.
  • Direitos sociais, econômicos e culturais: garantir acesso à educação, saúde, moradia, alimentação e trabalho digno.
  • Defesa da liberdade de expressão e direitos civis: proteger a liberdade de expressão, de imprensa e o direito à participação política.
  • Enfrentamento da crise ambiental e direitos humanos: integrar os direitos humanos no debate ambiental, reconhecendo como as questões ecológicas afetam diretamente as populações vulneráveis.

 

Kassia ressalta que o Conselho Municipal de Direitos Humanos pode atuar como um fórum de monitoramento e avaliação das políticas de direitos humanos em Curitiba, garantindo que elas sejam implementadas de maneira concreta. “O combate às desigualdades sociais e a defesa dos direitos humanos enfrentam desafios significativos, exigindo abordagens multifacetadas e coordenadas”, diz ela.

 

O Conselho tem um papel crucial na promoção de políticas antirracismo e na inclusão de grupos historicamente marginalizados. Algumas estratégias incluem:

 

  • Monitoramento constante: fiscalizar e recomendar políticas, incentivando o compromisso com a eliminação do racismo.
  • Promoção de relatórios e recomendações: emitir relatórios periódicos com recomendações específicas baseadas em análises.