CRESS-PR marca presença no Seminário Nacional de Serviço Social, Feminismos e Diversidade Trans
O Seminário Nacional de Serviço Social, Feminismos e Diversidade Trans, ocorrido em Belo Horizonte (MG) nos dias 3 e 4 de setembro, contou com a participação do CRESS-PR.
Após quase 10 anos da primeira edição, ocorrida em São Paulo, intitulada Serviço Social e Diversidade Trans, a categoria voltou seu olhar e visibilidade para uma temática fundamental para o trabalho de assistentes sociais com a população trans e travestis. Nessa edição do seminário, o debate passou a adotar a interface do feminismo, como parte de análise e interseccionalidade na luta da população trans e travestis na sociedade.
Essa importante atividade foi fruto de uma deliberação coletiva do 50.º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS, ocorrido em Brasília no ano passado, e trouxe como eixo central a atuação das e dos assistentes sociais junto à população trans e travesti. O debate na perspectiva feminista reconhece e incorpora a diversidade humana em toda sua complexidade.
Representando o CRESS-PR, contamos com a presença do conselheiro Jackson Michel Teixeira da Silva, do Assistente Social de base Cassio Tondolo e da Assistente Social Franciele Piva, as Coordenadoras Técnicas do CRESS-PR Bruna Viana e Vanessa Rocha.
O seminário deste ano, além do debate teórico, deu visibilidade a profissionais assistentes sociais atuantes com a população trans e travestis, que apontaram experiências, de diferentes localidades, no atendimento da população trans e travestis, além de garantir o protagonismo do movimento social e das pessoas trans e travestis nas distintas mesas, com destaque a assistentes sociais trans e travestis.
Foi um momento emocionante e indescritível para quem é parte da população LGBTQIA+ e para profissionais que buscam, em seu cotidiano de trabalho, dar visibilidade para a pauta e a luta da população trans e travesti, lembrando que somos o país em que mais se mata pessoas desse segmento populacional, segundo a fala do assistente social LGBTQIA+, Cassio Tondolo, também participante do evento. Cassio ressalta que o grande destaque foi ver pessoas trans e travestis com voz e fala, além de dar visibilidade para o movimento social organizado presente nas mesas.
“Ver trabalhadoras e trabalhadores, assistentes sociais e suas experiências de trabalho junto à população trans e travestis, ajudou a sair do espaço, sentindo-se mais forte e com diversas ideias e fôlegos para em distintas realidades poder construir práticas que garantam direitos à população trans e travestis”, ressaltou.
Esse seminário é mais um passo na luta por um Serviço Social inclusivo e comprometido com os direitos humanos e a igualdade de gênero!