CRESS-PR apoia assistente social vítima de assédio moral e racismo em Curitiba

O Conselho Regional de Serviço Social do Paraná (CRESS-PR) vem a público manifestar apoio à Assistente Social Elaine Batista, que sofre perseguição, assédio moral e racismo, em uma sindicância administrativa representada pela Procuradoria Geral do Município, após defesa de direitos e questionamentos sobre a condução de atendimento do município dos/das moradores/as da ocupação “Povo sem medo”, em demandas condizentes com as normalizações nacional e internacional sobre a pauta de despejos, que tem a interface com a Política de Assistência  Social. 

A Conselheira enviou mensagens em grupo de Whatsapp do Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba (CMAS), replicando as reinvindicação de atendimento às famílias. E no dia 16 de janeiro, participou de reunião no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) como representante do CRESSPR, buscando debater alternativas de atendimento às famílias e ressaltar a relevância do município ter uma política de atendimento para demandas de realocação e despejos com atendimento integrado entre diversas políticas, entre essas a política de Assistência Social.

Elaine é conselheira do CMAS como representante do CRESSPR. E as defesas apresentadas por Elaine, coadunam com as diretrizes de atendimento da Política de Assistência Social, e destaca-se que todas as manifestações apresentadas pela conselheira, tem relação direta com Código de Ética dos/das Assistentes Sociais, que entre seus princípios prevê “Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população, Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática.Os posicionamentos apresentados na reunião pela conselheira, refletem o posicionamento coletivo da categoria vinculado a defesa de direitos humanos e em favor do aprofundamento da democracia.

Na manhã de terça-feira (28), a presidenta do CRESS-PR, Andréa Braga, participou da reunião do CMAS, onde o grupo debateu a perseguição sofrida por Elaine. Andréa afirma que a representação das/dos conselheiras/os que estão em diversas vagas  como conselheiras/os pelo CRESS-PR, tem a responsabilidade de representatividade, ou seja de “levar a  voz da categoria na defesa dos direitos da população, ampliar o debate democrático para o acesso ampliado as politicas públicas e é um dever do/da assistente social democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as.

De acordo com Andréa, no exercício do papel de conselheiras (conselheiros), está atrelado as atribuições, competências,  e dever de reafirmar as defesas coletivas da profissisão das/dos Assistentes Sociais.Na mesma reunião, a vice-presidenta do Conselho Municipal de Assistência Social, Danielle Dalavechia Santos Chedid Silvestre, fez também  a leitura do código de ética do CMAS, apontando que levar as mensagens do grupo de WhatsApp, com a intenção de atentar contra um colega, é uma infração ao Código. E questionou o porquê de somente as mensagens de Elaine terem sido reportadas à gestão da Fundação de Ação Social de Curitiba, apesar de vários conselheiros e conselheiras terem enviado mensagens no grupo durante o expediente. E solicita-se como encaminhamento o arquivamento do processo e instauração de comissão de ética para apurar quem levou as informações que deveriam ficar a cargo do conselho para a gestão do município.

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