Paranaenses marcam presença no 28° Grito das Excluídas e dos Excluídos, em Alagoas

Todos os anos, durante a semana de comemorações da Independência do Brasil, acontece o Grito das Excluídas e dos Excluídos, um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil desde 1995. No último dia 07 de setembro, membros da Delegação do CRESS-PR (Conselho Regional de Serviço Social do Paraná) participaram, da 28ª edição do Grito, em Maceió (AL).

Na ocasião, 19 assistentes sociais paranaenses estiveram em Maceió para participar do 49º Encontro Nacional Conjunto CFESS-CRESS, que ocorreu entre os dias 8 e 11 de setembro. O Encontro Nacional recebeu integrantes das gestões dos CRESS, do CFESS, trabalhadoras/es do Conjunto CFESS-CRESS e assistentes sociais de base, eleitas/os em assembleia dos Regionais, para debater ações e estratégias para a profissão nos próximos anos.

Francisca Maria de Assis, Assistente Social delegada da base do CRESS-PR, afirma que sempre participa do Grito dos Excluídos e reforça a importância dos profissionais Assistentes Sociais em ocupar e referendar o posicionamento na luta pelos direitos humanos acessíveis e universais.

“É um evento que marca o contraponto às comemorações alusivas ao Dia da Independência do Brasil, refletindo, denunciando e esperançando a luta dos e das excluídas de direitos humanos básicos, com os movimentos sociais de religiosos, povos indígenas, mulheres, juventude e pela terra e moradia”, comentou.

De acordo com o Assistente Social, Marcelo Nascimento de Oliveira, representante da Comissão de Comunicação do CRESS-PR, neste ano o Grito dos Excluídos trouxe “inúmeras questões que precisam ser enfrentadas, no atual cenário político e econômico brasileiro. Num país, onde a maioria da população vive sob exploração, onde povos indígenas e a população preta e pobre da periferia, principalmente as mulheres, são assassinadas, precisamos ecoar nossa voz: Independência pra quem?”.

“Enquanto compromisso ético e político, precisamos reafirmar a defesa da democracia, enfrentar o fascismo e o conservadorismo, pois nossa defesa é a classe trabalhadora, somos classe trabalhadora!”, conclui Marcelo.