Com a palavra, Assistentes Sociais na Pandemia: “Convivemos com os sentimentos de não estarmos fazendo o suficiente e com as incertezas do controle da COVID-19”

Os profissionais Assistentes Sociais: Ivana A W Moreira, Thiane Bavaresco e Vilmar da Silva, membros do NUCRESS/PB, atuam na Política de Educação em Pato Branco. Como Técnicos Administrativos em Educação Superior, trabalham na Política de Assistência Estudantil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e enfrentam muitos desafios, na atual conjuntura de pandemia, especialmente no atendimento aos acadêmicos. Ocorre que, depois de tanto tempo de isolamento social, os atendimentos aos acadêmicos ficaram prejudicados e, como consequência, as demandas estudantis só estão sendo possíveis pelos meios eletrônicos e virtuais, devido às medidas adotadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal.

Como tem sido sua rotina com a Pandemia?

Estamos em trabalho remoto, respondemos às demandas virtualmente e, em caso de necessidade, nos dirigimos até a UTFPR. Nestas condições, nossa principal dificuldade é a diminuição da procura dos estudantes pelos atendimentos, mesmo que que muitas dúvidas sejam encaminhadas por e-mail.

Quais estratégias vocês estão utilizando para driblar essa dificuldade?

Passamos a realizar mais reuniões da equipe do setor, mesmo que remotamente, e tivemos que nos adaptar para realizarmos alguns atendimentos pelos meios virtuais.

Como isso tudo tem afetado vocês emocionalmente?

Convivemos com o sentimento  de não estamos trabalhando o suficiente, apesar de atendermos várias demandas fora do horário habitual do expediente presencial. Além da incerteza em relação as formas de contenção da Covid-19.

Diante desse cenário, quais as esperanças de vocês?

De que possamos retornar às atividades profissionais, à vida normal, a fim de podermos lutar e desenvolver ações na perspectiva da garantia de direitos dos nossos usuários e dos assistentes sociais.