Plenária Nacional do CFESS/CRESS -Agenda política nacional está definida. Agora é mobilizar a categoria para que seja implementada no cotidiano

A Plenária Nacional do conjunto CFESS/CRESS realizada nos dias 2, 3 e 4 de outubro contou com assistentes sociais que compõem os CRESS, a ABEPS, estudantes de Serviço Social representantes da ENESSO, trabalhadores do conjunto e convidados de cada região, totalizando mais de 300 participantes. Em decorrência da pandemia de COVID-19, o Encontro do conjunto foi substituído pela Plenária Nacional, e durante os três dias foram realizadas discussões de diversos eixos que compõem a agenda política e bandeiras de luta para o próximo triênio.

“O formato foi bem interessante, uma vez que permitiu aprofundarmos os debates sobre todos temas que foram encaminhados dos Encontros Descentralizados. Em cada eixo, discutimos também uma síntese da compilação de propostas de todos os Estados e da Consulta Pública realizada pelo conjunto CFESS/CRESS de forma ampliada, escutando toda a categoria.”

Andrea Braga destaca que os debates em cada eixo de discussão definiram diversos desafios sobre políticas públicas, acesso a direitos e liberdades democráticas. O próximo passo, que revela a grande importância do evento, de acordo com a presidenta do CRESS-PR, é que de fato, a partir da organização coletiva com os/as profissionais de todos os CRESS, defina-se as principais pautas de luta para enfrentar o momento atual.

“Temos um cenário muito desafiador, além da pandemia. Um cenário que vem o tempo todo apresentando esse processo de desmonte de direitos em todas as frentes: Educação, Seguridade Social, Direito à Cidade, entre outras”, afirma Andrea Braga. “O nosso grande desafio agora é implementar essa agenda política em convergência com as propostas da Carta Programa da gestão e mobilizar toda a categoria, para que essas deliberações sejam implementadas nos espaços sócio-ocupacionais, com os sujeitos políticos que temos interação mais direta na defesa de uma sociedade mais equânime, mais justa e mais igualitária.”

De acordo com matéria no site do CFESS, a presidenta do CFESS, Elizabeth Borges, no encerramento do evento, fez um balanço geral das atividades. “A crise pandêmica escancara as desigualdades sociais e fortalece a necessidade do uso das tecnologias de informação e comunicação. Isso revela a disparidade de acesso a direitos e a esses mecanismos na sociedade brasileira e também na profissão de assistente social. No entanto, conseguimos construir coletivamente um planejamento de ações em defesa do trabalho profissional, dos direitos humanos e da seguridade social ampliada.”