Hoje (26/6) é o Dia Internacional de Luta contra a Tortura. Ainda que a Constituição Federal do Brasil expresse que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, existe um grande abismo entre o texto legal e a realidade da maioria da população brasileira, em especial a juventude preta e periférica.
O documento aponta fatos que demonstram que o Estado brasileiro segue torturando a população preta e pobre de forma velada, por meio da omissão no atendimento às necessidades mais básicas e da superexploração da força de trabalho, e de forma escancarada, por meio da cotidiana violência policial.
O CFESS Manifesta faz também uma análise de conjuntura, apontando o impacto da pandemia da Covid-19 na população preta e pobre e criticando o governo brasileiro, que segue exaltando a tortura, retaliando quem se contrapõe às suas ideias, censurando dados e negando a ciência. “Em nosso país, as marcas da colonização e a herança escravocrata seguem torturando vidas e matando gente, flexibilizando direitos, negando acesso a serviços básicos, atacando a ciência, cultivando uma verdadeira política de morte”, diz trecho do documento.
O manifesto é também uma homenagem às milhares de vítimas da omissão e da violência do Estado brasileiro, representadas por dezenas de rostos e nomes escritos e ilustrados no CFESS Manifesta.
Leia o CFESS Manifesta do Dia Internacional de Combate à Tortura