
Profissionais de saúde em formação, que também atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus, trabalham há um mês e meio sem receber salários. As bolsas de R$ 2.800, de responsabilidade do Ministério da Saúde a residentes que estão no primeiro ano e começaram a trabalhar no mês passado, não foram pagas.
São médicas/os, enfermeiras/os, farmacêuticas/os, psicólogas/os, Assistentes Sociais e profissionais de diversas outras profissões de saúde que atuam no SUS. Muitas/os trabalhadoras/es estão sem dinheiro para transporte, além de pagamento de contas e da manutenção de aluguel e outros gastos, como ajudar à família. Quem faz residência tem que manter um vínculo de exclusividade e não pode ter um segundo emprego, o que dificulta na geração de renda. Além disso, enfrentam ainda falta de equipamentos de segurança e riscos de infecção pelo trabalho que executam.
O CRESS-PR se solidariza e se soma na luta por condições dignas de trabalho.