Pleno Ampliado de Planejamento Participativo reúne profissionais de todo o Paraná

Pleno de Planejamento definiu diretrizes para o ano de 2020

O dia 25 de outubro de 2019 foi de extrema importância para a categoria de Assistentes Sociais do Paraná. Profissionais de várias regiões do estado se reuniram em Curitiba para o Pleno Ampliado de Planejamento Participativo. Em reunião, as/os profissionais definiram temas importantes para o planejamento de 2020 do CRESS-PR.

A reunião foi mais uma etapa de participação e contato com as bases de Assistentes Sociais para a definição desse planejamento. Segundo a presidenta do CRESS-PR, Joziane Cirilo, o Pleno tem por característica proporcionar um espaço de construção coletiva das ações do Conselho a partir de deliberações do conjunto CFESS/CRESS, como as bandeiras de luta e as demandas regionais da categoria.

Presidenta do CRESS-PR, Joziane Cirilo

Na opinião da presidenta, o espaço proporcionado no dia 25 de outubro de 2019 mostrou-se importante para que o Conselho consiga ter  uma visão de todo o estado com relação às/aos Assistentes Sociais e suas demandas, bem como  o que se pretende realizar, construir, discutir e implementar. “[O pleno] é um avanço muito importante. Esse espaço consolida a política que o conjunto CFESS/CRESS coloca de democratizar, decentralizar e interiorizar as decisões do conjunto, para o fortalecimento da profissão e do projeto ético político profissional”, avalia.

Os participantes do pleno se dividiram em grupos para avaliar a proposta do planejamento e colocar suas sugestões. No final do encontro, todos se reuniram para avaliar cada uma das propostas e definir os pontos do planejamento, bem como fizeram considerações sobre todo o processo de construção desse documento.

O Pleno também foi a oportunidade para as/os Assistentes Sociais deliberarem sobre o Protocolo de Comunicação do CRESS-PR, que foi apresentado aos participantes. O documento tem como objetivo implantar uma política de Comunicação, prezar pela qualidade de informação, definir uma padronização de identidade visual e estabelecer um fluxo contínuo de comunicação do CRESS-PR.

Reunião aconteceu em Curitiba, na manhã e tarde do dia 25 de outubro de 2019

Discussões nas bases

A coordenadora do Nucress de Irati, Mariane Lukavy, destacou o fato de o planejamento ter sido construído nas bases, junto às/aos Assistentes Sociais antes de chegar a esse momento. “Esse encontro acontece com a perspectiva de embasar nossa discussão e compartilhar experiências com os demais Núcleos, saber o que acontece nas outras regiões, o que mais podemos trazer para a nossa região em questão de discussões e estar atualizado na questão do conjunto”, avalia.

A possibilidade de trocar experiências entre os Nucress também foi destacada pela coordenadora do Nucress de Ivaiporã, Edilene da Silva Fitz. Ela explica que os temas que puderam ser abordados na base do Núcleo foram trazidos para o pleno. “Todas as ações que estão sendo discutidas agora, como a mobilização, temas como o desmonte da Assistência Social, cortes orçamentários e a questão da Previdência Social, são anseios que profissionais fazem questão que sejam reforçados, para não deixarmos que os nossos direitos sejam retirados, mas sim ampliados”, comenta.

Construção em conjunto

Na opinião da coordenadora da Seccional Cascavel do CRESS-PR, o Pleno de Planejamento é uma oportunidade de construir as ações em conjunto, bem como assessorar e articular politicamente as/os profissionais. “Ao mesmo tempo, temos a chance de levar para os Nucress, para as bases, para os profissionais temas que são de construção coletiva a nível nacional, as bandeiras de lutas, o planejamento nacional, o que é prioridade e o que a gente vai passar a desenvolver em conjunto”, diz.

O coordenador da Seccional Londrina do CRESS-PR, Marcelo Nascimento de Oliveira, destacou a planificação das ações que é possível com reuniões como essa, que podem ocorrer em conformidade com bandeiras de luta e defesa e valorização da profissão dentro do conjunto do CFESS/CRESS. “Este dia nos mostra a importância da própria lógica que nos compete enquanto autarquia federal, que é de sistematização para que as nossas ações enquanto conjunto não fiquem apenas na dimensão da burocracia, mas que a gente possa socializar e democratizar isso na questão de engajamento e participação dos profissionais”, resume.

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