CRESS-PR participa de Videoconferência que debateu política pública LGBT+ na Socioeducação

 

A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná (Sejuf), por meio da Escola de Educação em Direitos Humanos (Esedh), promoveu na última quinta-feira (06/06), em Curitiba, videoconferência com servidoras/es que atuam nas Unidades de Socioeducação do Paraná. A videoconferência foi transmitida aos Escritórios Regionais da Sejuf, nos municípios de Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Londrina, Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Santo Antonio da Platina, Toledo e Umuarama.

O evento contou com palestras sobre a política LGBT na socioeducação, visando a implantação do protocolo de atendimento ao adolescente LGBT, considerando os conceitos e abordagens que consideram a diversidade e garantem direitos no âmbito das Unidades.

A conselheira Jucimeri Silveira participou da videoconferência para abordar o papel da/o assistente social. A programação contou com os seguintes temas e palestrantes: Vivências Trans: Sabrina Mab Taborda (Fórum Paranaense de Travestis e Transexuais – FPTRANS); Vivências LGB: Márcio Albino (Grupo Dignidade); O papel do Serviço Social: Jucimeri Silveira (CRESS- PR); O papel da psicologia: Grazielle Tagliamento (CRP-PR); Aspectos Jurídicos: Rafael Moura (MP-PR); Orientação Técnica Conjunta e Caderno LGBT : Flávia Palmieri e Ana Raggio.

 

 

Para Jucimeri, ações como estas “são fundamentais para a concretização dos direitos humanos da população LGBT, com educação em direitos humanos, supervisão continuada, acompanhamento da implantação do protocolo em todas as Unidades, condições éticas e técnicas adequadas”. Ainda segundo a conselheira, “cabe às/aos assistentes sociais desenvolver ações que promovam os direitos humanos de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas; condições para a plena expansão dos sujeitos de direitos, com acesso ao conjunto de direitos de liberdade e igualdade, visando a garantia dos serviços sociais prestados”. Entende ser fundamental “superar a perspectiva punitivista e avançar na implementação de políticas integralizadas e universais, com novas formas de prevenção de violências e soluções de conflitos, com superação das desigualdades, especialmente de gênero, social e étnico-racial”, concluiu.

Ao todo, foram inscritas/os 110 profissionais das 27 Unidades Socioeducativas, entre elas/es diretoras/es assistentes; agentes de segurança socioeducativa de referência do plantão diurno dos Centros de Socioeducação, diretoras/es e um agente de segurança socioeducativa das Casas de Semiliberdade e uma/um assistente social ou psicóloga/o de cada unidade.

Participaram da videoconferência, o diretor do Departamento de Atendimento Socioeducativo, David Antônio Pancotti, a diretora do Departamento dos Direitos Fundamentais e Cidadania, Regina Bley e demais servidores da Sejuf.

 

Confira o “Caderno de Socioeducação: Socioeducação e Diversidade”

Fotos: Sejuf, 2019.