Assistentes Sociais combatem LGBTIfobia e defendem direitos humanos

 

Por toda forma de amor, pelo direito humano de cada um/a ser o que é!

A Homossexualidade deixou de ser considerada doença mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990. Desde então, a data passou a ser usada como símbolo do combate à LGBTIfobia, que significa desprezo, preconceito e aversão a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e intersexuais, sentimentos manifestados com hostilidade e por muitas vezes, com violência.

LGBTIfobia é um desrespeito às liberdades básicas que constam na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal. É um desrespeito à dignidade humana.

A cada 16 horas, uma pessoa é assassinada no Brasil por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. O país é um dos locais mais violentos do mundo para LGBTIs. Ao menos 8.027 lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e intersexuais (LGBTIs) foram mortos em crimes de ódio motivados por homofobia entre 1963 e 2018, de acordo com relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB).

A criminalização da LGBTIfobia é apontada por organizações de defesa dos direitos de LGBTIs como um dos caminhos para mudar estas estatísticas, o que depende do protagonismo e luta das pessoas e movimentos LGBTIs.

Em abril (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), uma liminar que mantém a Resolução CFP nº 01/99, que determina que não cabe a profissionais de psicologia no Brasil o oferecimento de qualquer tipo de prática de reversão sexual. Orientação sexual e identidade de gênero não são patologias. Fazem parte da afirmação das liberdades individuais, cabendo às categorias profissionais apoio e valorização da diversidade.

A Câmara Temática de Ética e Direitos Humanos do CRESS-PR enaltece a categoria das/os psicólogas/os pela defesa e luta por direitos humanos da população LGTBI.

Posturas do atual governo reforçam estereótipos de gênero que há muito tempo vem sendo desconstruídos, além de contribuírem para o aumento das violências e conflitos nos diversos espaços e relações, inclusive as familiares.

Em todo o mundo, o Dia Internacional contra a Homofobia é marcado com manifestações e marchas para dar visibilidade a essa luta de combate ao preconceito contra a comunidade LGBTIs.

Nosso código de ética profissional defende os direitos da população LGBTI, quando evidencia em seus princípios a defesa da liberdade, autonomia, diversidade da pessoa humana e a luta contra a discriminação por orientação sexual, gênero, identidade de gênero e etnia.

Assistentes Sociais defendem direitos de pessoas LGBTIs no cotidiano de trabalho e nas lutas sociais!

 

Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.