Primeiro de Maio em defesa da Aposentadoria, do Emprego e da Democracia

Vivemos em nosso país as consequências desastrosas de um projeto de governo e de poder, que visa o desmonte das politicas públicas e a destruição dos direitos sociais.

Neste Primeiro de Maio de 2019, as Centrais Sindicais brasileiras se organizam para fortalecer a luta e a unidade, para tentar barrar uma das propostas mais danosas desse governo: acabar com o direito à aposentadoria e liquidar com a previdência pública, repassando-a aos grandes grupos econômicos.

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras ocuparão praças e ruas em defesa do direito à aposentadoria, do emprego, de salários dignos, da democracia e da soberania do Brasil. É nessa data que mundialmente se celebra a luta da classe trabalhadora por um mundo novo, de solidariedade, paz, direitos e democracia.

Esta é uma reação ao avanço da tramitação da reforma da Previdência no Congresso Nacional, e resulta de uma ampla mobilização das Frentes Sindicais – CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT – além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, onde milhares de trabalhadores e trabalhadoras realizarão amplas e unificadas manifestações em todo Brasil para esse ato histórico, o primeiro de maio.

No dia 23 de abril, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, por 48 votos a favor e 18 contra, o parecer do relator da reforma, deputado delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). Os únicos que votaram contra o fim do direito à aposentadoria foram os deputados do PT, PC do B, PSOL, PSB, Pros, PDT, Avante e Rede.

Além das mobilizações do dia primeiro, serão realizadas ações em defesa dos direitos e contra a reforma da previdência em todo país, como a greve geral dos professores e das professoras.

No dia 29 de abril servidores públicos do Paraná foram às ruas para exigir o pagamento da data-base do funcionalismo. A data marca os quatro anos do massacre do Centro Cívico, período de gestão do então governador Beto Richa (PSDB). Tragédia que não será esquecida!

Nós Assistentes Sociais nos encontramos nesta luta por integrarmos a classe trabalhadora. Nossa luta é contra a desigualdade social, de gênero e étnico-racial; contra as reformas que destroem direitos e inviabilizam os sistemas públicos; contra toda forma de opressão e precarização das condições de vida da população.

Por isso temos uma aliança com organizações e movimentos que partilham dos mesmos princípios do Código de Ética da/o Assistente Social, com a classe trabalhadora, com as/os usuárias/os dos serviços sociais.

Nós Assistentes Sociais atuamos, incansavelmente, por uma Seguridade Social Universal, Pública e Democrática, por uma sociedade justa e igualitária!

Participe das mobilizações e ações contra a reforma da Previdência!

 

Confira aqui o Cress em Movimento especial sobre a contra reforma da Previdência e fortaleça a luta coletiva!