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O Dia da/o Assistente Social está sendo comemorado com várias atividades em diversas regiões do Paraná. Nesta segunda-feira, dia 15, uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná debateu “A Defesa da Seguridade Social e dos Direitos Humanos”.
Na mesa de abertura estiveram presentes o presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALEP, deputado Tadeu Veneri, que propôs a audiência, o deputado Professor Lemos, o procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, a subdefensora-geral da Defensoria Pública do Paraná, Luciana Tramujas Azevedo Bueno, a conselheira do CRESS-PR, Clarice Metzner, o assistente social e professor da Unioeste de Toledo, Alfredo Aparecido Batista.
Tadeu Veneri destacou o momento difícil que vivem o país, a América Latina e o mundo no campo dos direitos humanos, e afirmou que vivemos um momento de “democracia institucional e fascismo social”, em que as instituições estão funcionando, mas há um processo de linchamento moral e midiático.
Clarice Metzner lembrou que a audiência integrou as atividades comemorativas ao Dia da/o Assistente Social. “Temos algo a comemorar: aqui estamos, podendo conversar sobre este momento que estamos enfrentando”, disse ela, que falou sobre os 80 anos do Serviço Social e importância das/os assistentes sociais na defesa intransigente dos direitos. “Não somos meros operadores das políticas públicas. O que nos move é a luta por uma sociedade democrática, justa e inclusiva. Vamos ultrapassar estes momentos tão tenebrosos e temerosos se lutarmos coletivamente”, concluiu.
O professor Alfredo Batista iniciou sua exposição apresentando dados sobre a desigualdade no Brasil – 10% dos mais ricos detém 80% da renda, 14 milhões de desempregados, 31 milhões de pessoas sem moradia decente – e enfatizou a necessidade de se falar sobre a luta de classes. Lembrando o tema do Dia da/o Assistente Social deste ano, que é “Na luta de classes não há empate: Profissional em defesa das liberdades democráticas e dos direitos sociais”, Alfredo destacou: “Não há empate porque há duas classes totalmente definidas: a que detém os meios de produção e a que produz.”
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