Em Curitiba ecoou o grito das mulheres em defesa dos direitos

“Nem uma mulher a menos. Nem um Direitos a menos”. Foi com este grito de ordem que as mulheres trabalhadoras, as desempregadas, as estudantes, as negras, as índias, as brancas, as lésbicas, as bissexuais, as trans, as heteros, do campo, das cidades, as aposentadas, as sindicalistas, dentre tantas outras, pararam suas atividades durante este 8 de março – Dia Internacional da Mulher para sair às ruas de Curitiba em defesa da vida das mulheres e contra as reformas da previdência e trabalhista.

O ato fez parte da Greve Internacional de Mulheres, que teve como mote “Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós” e foi realizado em ao menos 50 países.

Coordenada pela “Frente Feminista de Curitiba e Região Metropolitana”, em conjunto com movimentos, coletivos, frentes e outras organizações, a mobilização contou com várias atividades em diversos espaços, durante o dia todo, e contou com um ato que teve início na Praça Santos Andrade e se encerrou na Boca Maldita com apresentações artísticas.

Carregando faixas com os dizeres “Respeitem nossa existência ou aguardem nossa resistência”, “Pelo fim da violência contra as mulheres do campo e da cidade” e “Pelos direitos humanos, pela vida das mulheres e contra as reformas da previdência e trabalhista”, as assistentes sociais também estiveram presentes na mobilização. Para a conselheira do CRESS-PR, Renária Moura, historicamente o 8 de março é uma data para marcar posição contra as desigualdades de gênero, as violência que são cometidas cotidianamente contra as mulheres.

Renária também avaliou a conjuntura que estamos atravessando, de ataque ao estado democrático de direito e de retrocesso dos direitos humanos. “Nesta conjuntura, mais do que nunca é o momento de reafirmar estas lutas contra a violência de gênero, a desigualdade de gênero e a violência como um todo contra a mulher”, enfatizou.

Assim como ecoou pelo centro da cidade, é preciso repetir que a luta é todo o dia, contra o racismo, o machismo, a homofobia, e também contra os retrocessos e as violações de direitos humanos.

Confira outras fotos do ato: