CFESS lança manifesto contra a criminalização das lutas sociais

Arte: Rafael Werkema/CFESS

No dia 4/11, a Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST), localizada em Guararema (SP), foi invadida pela Polícia Civil, em uma “operação” que buscava prender militantes do MST. Segundo relatos de quem estava na escola, “os policiais chegaram por volta das 9h25, pularam o portão da Escola e a janela da recepção e entraram atirando em direção às pessoas que se encontravam na escola. Os estilhaços de balas recolhidos comprovam que nenhuma delas são de borracha e sim letais”.

O CFESS, fundamentado nos princípios do Código de Ética Profissional, lança um manifesto de repúdio à ação policial e à criminalização das lutas sociais.

“Está em curso uma tentativa de criminalização do MST, cujo objetivo maior é criminalizar a luta de classes. A defesa do movimento é a defesa da democracia e da livre manifestação e organização. Nesse sentido, repudiamos o ataque à Escola Nacional Florestan Fernandes, assim como as demais detenções e arbitrariedades associadas à mesma “operação”, ocorridas no dia 4/11. Não aceitaremos a criminalização das lutas sociais! Eles podem dar “de comer” à fera fascista, mas jamais matarão nossa fome de liberdade”, diz trecho do documento.

Lutar não é crime!

Leia o CFESS Manifesta Especial: não à criminalização das lutas sociais!

Veja também a nota do MST

Confira também uma reportagem da Carta Capital sobre o caso

Fonte: CFESS