Confira como foi a palestra no Dia do/a Assistente Social em Curitiba

Cerca de 200 profissionais e e9873_460429610701763_608622375_nstudantes de Serviço Social estiveram no evento de comemoração do Dia do/a Assistente Social em Curitiba, realizado na PUC/PR, no dia 15 de maio. Em 2013, o tema do evento foi “Serviço Social na luta contra a exploração do trabalho”, levando em consideração questões como as mudanças trabalhistas e as novas exigências dos/as profissionais do Serviço Social.

A mesa de abertura contou com fala da conselheira do CFESS, Esther Lemos, que comentou sobre a importância da temática escolhida e lembrou aos presentes das ações que são realizadas atualmente pelo conjunto CFESS-CRESS, destacando: a campanha por concursos públicos, a campanha “Sem movimento não há liberdade” e a luta pelas 30h. Neste item ela aproveitou para divulgar que no site do CFESS há a possibilidade ainda das pessoas assinarem um abaixo-assinado em defesa das 30h. Contou também com a fala da presidenta do CRESS/PR, Maria Izabel S. Pires, que comentou que a categoria tem muitos motivos para se orgulhar de seus princípios, de suas lutas, do seu trabalho e de seus objetivos. Representando a ENESSO, teve fala também na mesa de abertura o estudante Wanderson Fagundes, que parabenizou pelo evento e falou sobre avanços no movimento estudantil, comentando que entende que é papel deste movimento não apenas lutar pela educação, mas sim por um novo projeto societário, em articulação com outros movimentos.

DSC_2925A palestra magna foi realizada pelo professor Dr.Alfredo Batista, da Unioeste. “Tratarei dos fundamentos que estão implícitos na escolha deste importante tema do Serviço Social na luta contra a Exploração do Trabalho”, comentou o palestrante no inicio de sua fala. Ele contextualizou historicamente e socialmente como se dá a relação do homem com o trabalho, trazendo aos presentes conceitos do pensamento contra-hegemonico para ilustrar esta relação: “em nosso sistema o sujeito trabalhador/a vira uma ‘coisa’ e quanto mais ele trabalha, menos ele ganha por seu trabalho”. Para o palestrante, a lógica vigente tem no conceito de concorrência o grande problema que gera a exploração do trabalho. “a partir do momento em que as pessoas são concorrentes entre si, acontece a exploração, pois elas mesmo se sujeitam a serem exploradas”. O professor falou sobre a liberdade das pessoas que é limitada pela relação que temos com o trabalho e lembrou, ao final da importância do/a profissional do Serviço Social. “O nosso potencial está em criar a consciência disso para que usuário entenda como se dá a exploração do trabalho”. Ele ressaltou que lutar contra a exploração do trabalho só pode funcionar por meio de uma luta coletiva e por isso a importância de manter a categoria organizada.

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Veja aqui mais fotos da palestra e da confraternização.