Fórum Social Palestina Livre

Confira a programação completa pelo site oficial do evento

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Acontecerá entre os dias 28 de novembro e 1 de dezembro em Porto Alegre O Fórum Social Palestina Livre (FSPL). “O evento é uma manifestação que fará ecoar pelo planeta a afirmação da defesa da soberania e da independência do povo palestino frente à política de terrorismo de Estado praticada pelo governo de Israel. Expressará a determinação dos povos de varrer com a opressão do colonialismo, do racismo e do neoliberalismo e de construir um mundo novo, promovendo a justiça, a igualdade e a soberania dos povos”.

Na mesma datado fórum – 28 de novembro, quando os palestinos relembram a Nakba (catástrofe), política de expulsão e extermínio implementada por Israel a partir de 1948, os chefes de governos do mundo estarão debatendo o ingresso da Palestina como Estado observador da Organização das Nações Unidas (ONU). “Será uma excelente oportunidade para fazer chegar até a entidade as vozes dos povos do mundo, que se levantam em solidariedade ao povo palestino contra a opressão e a barbárie, contra os desmandos a que vem sendo submetido pela política segregacionista, de apartheid, ditada pelo Estado de Israel”, destacou Rosane Bertotti, da direção da CMS e da CUT Nacional.

Como lembrou o secretário geral da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Emir Mourad, a ONU já emitiu mais de 200 declarações em que coloca Israel à margem do direito internacional, em função dos sucessivos crimes e violações que têm praticado contra o povo palestino. “A partir de 1948 foram expulsos por Israel mais de 700 mil palestinos, 60% da população de então. Hoje já são mais de cinco milhões de refugiados palestinos cadastrados pela ONU, famílias espalhadas pelo mundo”, lembrou Emir, frisando que “a origem do atual problema não está na Bíblia nem no Alcorão, mas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, totalmente desrespeitada pelos sionistas”.

POPULARIZAÇÃO DO TEMA

Dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação (CNTE), Selene Michelin acredita que a popularização do debate sobre a questão palestina é essencial para o êxito do Fórum, cabendo às entidades populares atuarem de forma coordenada para dar maior visibilidade ao tema nesta reta final. “Do ponto de vista da CNTE vamos envolver nossas Federações e Sindicatos para amplificar a convocação e garantir uma boa participação”, frisou.

Já estão inscritas no evento 200 organizações e mais de 160 atividades, que incluem debates com a presença de autoridades, dirigentes partidários e militantes dos movimentos sociais palestinos, lançamento de livros, apresentação de filmes e documentários.

Entre outras autoridades, foram confirmadas as participações do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, que tem reafirmado a defesa do direito do povo palestino ao seu próprio território, livre da opressão.

Para maiores informações acesse: Fórum Social Mundial

Fonte: CUT Brasil